Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que levará o assunto ao Conselho de Estado, na próxima quinta-feira. O PSD acredita que o Presidente da República irá tirar consequências políticas, para lá do que consta do relatório final da Comissão de Inquérito à Gestão Política da TAP. Para o PS já houve consequências: as demissões de Pedro Nuno Santos e do seu Secretário de Estado. Admite no entanto que o apuramento de responsabilidades pode ir mais além.
Primeiro-ministro diz que não passou "a noite a ler o relatório" da CPI à companhia aérea. Sobre a greve dos médicos, Costa diz que pertence ao "sindicato dos portugueses".
A noite de 26 de abril nas Infraestruturas ficou fora do relatório da Comissão de Inquérito da TAP para evitar a "contaminação" do documento. Mas o que está no relatório? Leia na íntegra as 181 páginas, 29 conclusões e 13 recomendações
Os socialistas iniciam este domingo três dias de jornadas parlamentares na Madeira para falar de salários, de coesão social e territorial com os ministros da Economia e do Trabalho, precisamente na reta final dos trabalhos da comissão de inquérito à gestão da TAP. O objetivo é por para trás das costas uma sessão legislativa difícil para o PS e para o Governo e tentar que o tema do crescimento económico entre de vez no debate.
Considerando que é bom a empresa "ser sólida, sustentável e estar a crescer para atrair o interesse de grandes grupos europeus do setor da aviação", o governante realçou que "quanto mais concorrência e interesse existir, melhor para a TAP e para o país".
Neeleman garantiu que estes fundos "foram integralmente utilizados na capitalização da TAP no âmbito do Projeto Estratégico" que foi preparado "e que foi integralmente validado tanto pelo Governo aquando do processo de privatização, como pelos vários Governos que se seguiram".
Para o líder do PSD, naquela comissão de inquérito "foram reveladas várias incongruências e várias contradições", com "versões contraditórias" de ministros e membros do governo".