O coronel Luis vieira, que é arguido no processo de Tancos e segundo o Ministério Público um dos implicados na encenação da recuperação do material furtado dos paióis, começou em março a ser julgado por violação de segredo de justiça por ter partilhado informações da investigação com o antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes e outros militares.
Dois arguidos no julgamento do processo do roubo e recuperação de armamento da base militar de Tancos apresentaram esta quinta-feira versões opostas sobre o que disseram ao ex-ministro da Defesa.
Vasco Brazão disse entender "a fúria" do diretor da unidade de combate ao terrorismo da PJ por não ter sido informado dos desenvolvimentos da investigação.
Arguido Vasco Brazão garante que nunca assumiu, nem formal nem informalmente, qualquer investigação ao furto de armas em Tancos e que a Polícia Judiciária não lhes transmitia qualquer informação.
Paulo Lemos foi arguido no processo sobre o furto de armamento dos paióis de Tancos e posteriormente ilibado pelo Ministério Público por ter demonstrado “arrependimento ativo” e colaborado nas investigações.