A China considera a ilha de Taiwan, que é governada de forma autónoma, como parte do seu território e afirma estar pronta a reclamá-la pela força, se necessário.
As manobras começaram três dias após o discurso de tomada de posse do novo Presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, no qual defendeu que Pequim tem de "enfrentar a realidade da existência da República da China", o nome oficial de Taiwan.
Pequim defendeu que os exercícios militares lançados em torno de Taiwan constituem um "aviso sério" aos "separatistas" da ilha, advertindo-os de que acabarão em "sangue".
Legisladores do Parlamento de Taiwan envolveram-se numa confusão durante a votação de uma reforma, dias antes do presidente eleito, Lai Ching-te, assumir o cargo sem maioria legislativa.
Em causa está uma proposta da oposição que quer dar ao parlamento maiores poderes de escrutínio sobre o governo, incluindo uma proposta polémica para criminalizar declarações que sejam consideradas falsas no parlamento.
Um porta-voz sublinhou que o separatismo "trai o bem-estar nacional e desvia-se do desejo do povo", pondo em perigo a "soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento" do país.