Rede Síria para os Direitos Humanos documentou a libertação de cerca de 24.200 prisioneiros de centros de detenção em toda a Síria desde a queda do regime
Poucas horas depois da queda do Presidente sírio, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou ao Exército que ocupasse a zona tampão, controlada pela ONU, que separa os dois países no planalto dos Golã.
O EI "utilizou estes recursos para melhorar a sua capacidade operacional, realizar atos de terrorismo e expandir a sua influência no território sírio", alertaram as SDF.
Uma semana e meia após a queda do regime de Bashar al-Assad, multiplicam-se os relatos de descobertas de valas comuns associadas à repressão dos antigos serviços de segurança em vários pontos do país
A zona tampão, criada ao longo da fronteira israelo-síria em 1974, está a apenas cerca de dez quilómetros de distância e visível a olho nu, mas, segundo as Nações Unidas, tem sido sucessivamente cruzada nos últimos dias por unidades das Forças de Defesa de Israel
A trégua de cinco dias, que já tinha expirado, "foi prolongada até ao final da semana e vamos tentar garantir que este cessar-fogo dure o máximo de tempo possível", declarou à imprensa Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
Na base de Mezzeh, embora os militares presentes do HTS afirmem estar no local para “evitar que a população civil entre e provoque o caos”, as instalações já estão vandalizadas e numerosos retratos de Bashar Assad e do seu pai e antecessor, Hafez, rasgados e partidos.
Não é possível ignorar o impacto de mais de 13 anos de uma devastadora guerra civil. Das vítimas mortais aos deslocados, veja o resumo do conflito em números.