Responsável da Sol Sem Fronteiras diz que a pandemia obrigou a repensar e reagendar projetos, mas não interromperam os que já tinham a decorrer, e o número de voluntários até cresceu. Inês Souta diz que a preocupação da ONGD, ligada aos missionários Espiritanos, tem sido não abandonar nem deixar ninguém para trás, porque quem era vulnerável “agora ainda está mais”. E desafia quem ainda não fez voluntariado a arriscar, porque “qualquer que seja o talento ou tempo para dar, há de sempre ser útil”.
Condenação decorre das "condições inadequadas de detenção sem tratamento específico para seus problemas psiquiátricos e a sua detenção numa prisão longe da sua família".
Inquérito revela que a grande parte teve indícios de problemas graves e perto de 22% não recorreram a ajuda especializada por dificuldades financeiras.
Pandemia aumentou os níveis de depressão, ansiedade e stress. Investigadora da Universidade de Coimbra defende que as autoridades de saúde pública “devem adotar intervenções e comunicações focadas na promoção da compaixão e da ligação aos outros, para reduzir os medos da compaixão e, assim, promover a resiliência e o bem-estar mental.
Há mais gente a decidir ir a uma consulta, revela a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública. Carla Nunes adianta, por outro lado, que são cada vez mais os problemas mentais identificados, decorrentes do distanciamento físico.
O estudo da Universidade do Minho aponta ainda que o autocontrolo pode ter impacto na saúde pública e na intervenção psicológica em casos de crise e risco.
Numa reflexão sobre o impacto da pandemia na saúde mental das crianças até aos 10 anos, o diretor de Pedopsiquiatria do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, desdramatiza as marcas que podem ficar deste tempo na população infantil e admite que as crianças entre os três e os seis anos foram as que mais podem ter sofrido com a pandemia. No debate no programa “Da Capa à Contracapa”, a psicóloga Raquel Queirós Pinto, coordenadora dos projetos de saúde mental infantil na Associação "Encontrar-Se", acredita que os eventuais danos serão recuperáveis e sublinha que a escola pode ser um porto de abrigo importante para crianças inseridas em famílias menos estruturadas.