Em entrevista à Renascença, a primeira desde que foi indicado para liderar a CGTP, Tiago Oliveira critica as propostas eleitorais para os salários, defende mais Estado nos serviços públicos e cola PS e AD ao passado.
Desde que Costa é primeiro-ministro, Espanha aumentou o salário mínimo em quase 500 euros. Portugal subiu pouco mais de 300. A diferença entre salários mínimos português e espanhol é agora superior a 300 euros, o dobro do que era em 2015.
O valor da mediana do ganho mensal era inferior ao valor médio (1.289,50 euros), "observando-se uma assimetria da distribuição do ganho mensal com uma maior concentração de TCO com baixos ganhos mensais", explica o estudo.
Inquérito conclui ainda que os hábitos de consumo sofreram alterações: 64% dos inquiridos revelaram sentir um aumento acentuado do peso da alimentação, 44% do veículo pessoal, 42% da renda da habitação, 36% da farmácia, 17% da saúde e 16% com os animais de estimação.
Um dia depois da aprovação do decreto por parte do Governo, o Presidente da República confirmou o aumento de 60 euros mensais no salário mínimo - o maior de sempre em termos totais em Portugal.
O secretário-geral do PCP considera que os 910 euros permitiriam criar "condições para as pessoas viverem com um mínimo de dignidade", e reitera que o partido defende também um aumento de, pelo menos, 15% para todos os salários, com um mínimo de 150 euros, tal como propõe a CGTP.
Frente Comum classifica o valor de "miserabilista" e acusa o Governo de manter caminho do empobrecimento. Já a FESAP diz que a proposta é "uma melhoria".