A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) alertou a semana passada que centenas de empresas, empregando mais de 100 mil pessoas, estavam excluídas da compensação pelo aumento do salário mínimo de 2021.
A atual crise pandémica "está a ter consequências mais negativas em Portugal em termos salariais, do que em outros países da Europa e particularmente entre as mulheres trabalhadoras".
Patrões reagem à entrevista de Siza Vieira à Renascença sobre os apoios às empresas que aumentaram o salário mínimo. António Saraiva, da CIP, aponta os milhões que o Estado arrecada com a medida, enquanto João Vieira Lopes, da CCP, se revela satisfeito.
O ministro da Economia explica como vai funcionar o "pagamento direto às empresas” por causa do aumento do salário mínimo. Vale 84,5 euros por posto de trabalho.
Maria João Rodrigues lembra estudo promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos que revela que um quinto da população portuguesa é pobre, apesar de a maior parte trabalhar, na maioria com vínculos laborais sem termo.
Governo de Jacinda Ardern também aprovou alguns aumentos do subsídio de desemprego e de baixas por doença para ajudar as camadas da população mais vulneráveis.
“Os trabalhadores são as empresas”, diz o CEO Ricardo Costa, e é “na medida que mais se investe nas pessoas que se podem alcançar resultados mais positivos”. A medida contempla 89 colaboradores.