De acordo com o calendário divulgado, as candidaturas têm ainda que reunir um conjunto de avais de membros e apoiantes antes do arranque da campanha eleitoral que decorre entre os dias 3 e 8 de abril.
Nas eleições de 10 de março, o Livre elegeu uma bancada parlamentar de quatro deputados, composta por Rui Tavares (Lisboa), Isabel Mendes Lopes (Lisboa), Jorge Pinto (Porto) e Paulo Muacho (Setúbal).
A noite eleitoral começou morna e acabou com uma explosão de alegria na sede de campanha do Livre. O partido de Rui Tavares passou de um para quatro deputados e foi um dos vencedores da noite.
Tavares afirmou que os deputados estarão "à altura de contribuir para a democracia portuguesa, e com o resto dos progressistas e democratas, fazer o suficiente para que este balão da extrema-direita em Portugal seja um balão possível de estourar".
O dirigente do Livre e cabeça-de-lista por Lisboa considerou ainda que a abstenção em atos eleitorais "é sempre uma preocupação" tal como a "atualização dos cadernos eleitorais".
Com os votos de todas as freguesias apurados, a AD soma 79 deputados (com os parlamentares da Madeira), mais dois que o PS. Ficam a falar os resultados dos dois círculos da emigração. O Chega quadruplica os resultados e o Livre passa de um para quatro deputados.
A 10 de março, Rui Tavares espera que o Livre seja a tal surpresa que ele próprio admite ser possível, crescendo em percentagem até mais do que o Chega.
Porta-voz do Livre alerta para possível cenário em que a direita "vire o bico ao prego" em relação ao partido de André Ventura, para garantir a formação de um Governo.