Em 2015, a ilha grega esteve na linha da frente da crise de refugiados na Europa. Milhares de pessoas, a maioria sírios que escapavam da guerra civil, desembarcavam nas praias todos os dias.
Em entrevista ao podcast Radar Europa, da Renascença e Euranet Plus, o coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados, André Costa Jorge, assume temer que uma eventual subida da direita radical nas eleições europeias de junho signifique uma radicalização e um alargamento da visão dos migrantes como uma ameaça.
Os novos regulamentos foram aprovados em Bruxelas, numa sessão interrompida por manifestantes que gritaram "este pacto mata", e têm agora de receber o carimbo final dos 27 países da União Europeia. A aprovação foi incerta até ao último momento.
Projeto quer ajudar estrangeiros com dificuldades em aprender português e inclui dois documentos, um com 115 fichas de exercícios e outro com a "Metodologia e Estratégias aplicadas".
O diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados lembra que os imigrantes não são um peso para a Segurança Social ou uma ameaça à segurança nacional e considera que os programas eleitorais dos diferentes partidos não são claros em temas como o acesso de estrangeiros aos consulados portugueses
Desde o início da guerra na Ucrânia, Portugal já acolheu mais de 55 mil refugiados daquele país. Boa parte são crianças, como o filho de Yulia que hoje tem quatro anos e ainda pergunta se as sirenes antiaéreas soam em Kiev: "É impossível estar-se preparado para isto."