Em 10 anos, tornou-se a aplicação mais importante da década. Revolucionou a forma como usamos as redes sociais, mudou as vendas online e criou negócios. A popularidade está agora ao alcance de qualquer um e dá dinheiro. Mas este crescimento tem um preço. Nem tudo é verdade e no mundo real a mentira consome, sobretudo a mente.
TikTok cresceu com a pandemia, conclui estudo, com 86,5% dos inquiridos a afirmar uma utilização mais recorrente da plataforma desde o início da quarentena.
No site com o nome “Da mesa de Donald Trump”, o antigo presidente escreve e publica vídeos sobre mentiras que sempre defendeu e continua a criticar republicanos que se afastaram dele.
A "Dismorfia do "snapchat" é um transtorno psicológico que afeta cada vez mais jovens em todo mundo, que se desencadeia por influência das redes sociais e as leva a realizarem cirurgias plásticas para ficarem como aparecem nas "selfies" em que usam filtros que mudam a aparência.
Dezenas de páginas, milhares de seguidores e centenas de publicações que apelam à participação nas manifestações dos chamados “negacionistas” e que colocam em causa os factos e as medidas adotadas pelo governo para combater a pandemia de Covid-19. Os grupos intitulados “pela verdade” e “pela liberdade” chegaram às redes sociais ao mesmo tempo que o vírus começou a alastrar-se, e o perigo da desinformação ganhou novos contornos no mundo. “O que estas páginas fazem é aproveitar estados emocionais para atrair a atenção das pessoas que acabam por encontrar ali um eco das suas crenças”, explica à Renascença a professora e especialista em redes sociais, Inês Amaral. A informação dúbia ou incompleta pode ter consequências perigosas para a saúde, mas como se combate o medo e a desconfiança numa população cansada?
O indivíduo incorre alegadamente nos crimes “de burla qualificada, violência doméstica e abuso de confiança, falsificação de documentos e tráfico de droga".
No sábado, o Facebook bloqueou a conta do presidente da Venezuela depois de “repetidas violações” da política da empresa americana, relativamente à desinformação ligada à covid-19.