No final da missa de Domingo de Ramos, com que se assinala o início da Semana Santa, o Papa sublinhou a importância de pegar na cruz, tal como faz Jesus que “carrega o mal que tal realidade comporta, mal físico, psicológico e, sobretudo, mal espiritual, porque o Maligno aproveita as crises para semear desconfiança, desespero e discórdia.” Ao imitarmos Jesus, disse o Papa,”ao longo da via sacra quotidiana, encontramos os rostos de tantos irmãos e irmãs em dificuldade: não passemos ao lado, deixemos que o coração se compadeça e aproximemo-nos”, alertou Francisco
A proposta para o caminho da Quaresma, deixada este domingo no final do Angelus, passa por não dizer mal dos outros, nem bisbilhotar e "é um belo jejum”.
Este ano não haverá a tradicional procissão por Lisboa, mas mantém-se a missa a 28 de fevereiro, com transmissão na Renascença. Entrevista com Francisco Mendia, provedor da Real Irmandade da Santa Cruz e Passos da Graça.
D. José Ornelas indica que a renúncia quaresmal dos cristãos de Setúbal destina-se a “apoiar as famílias atingidas pela crise da pandemia Covid-19” e os “refugiados da guerra, na Diocese de Pemba”, em Moçambique.
A iniciativa, coordenada pelo Secretariado diocesano da Pastoral Juvenil Vocacional da Diocese de Bragança-Miranda, é dinamizada pelos jovens dos quatro arciprestados e vai realizar-se todas as sextas-feiras da Quaresma, pelas 21h00.
Na sua mensagem quaresmal, o organismo da Igreja Católica reflete sobre vários setores da sociedade cível e pede um olhar diferente para a saúde e educação, ao mesmo tempo que denuncia “domínio despótico dos mercados”.
Episcopados católicos da Europa comprometem-se a realizar pelo menos uma missa por esta intenção. Em Portugal a celebração vai acontecer a 16 de março.