A Pandemia está a afetar todos os países do globo, mas cada um a vive à sua maneira e com as suas especificidades. Os Postais de Quarentena que vão chegando à Renascença são janelas abertas para diferentes realidades do mundo.
Durante vários meses a Renascença publicou um total de 101 postais de diferentes países e realidades. Consulte aqui a lista dos países abrangidos e siga as ligações para os textos.
João Pedrosa passou o Natal de 2019 em Portugal. Quando regressou a Wuhan, em janeiro de 2020, a cidade já estava a braços com uma estranha pandemia. Passou meses confinado em casa e recusou ser repatriado. Agora assiste de longe ao degradar da situação na sua terra Natal e sonha com o dia em que volta a ver o Tejo de perto.
Há ainda alguns países que não têm um único caso do novo coronavírus, na maioria são ilhas perdidas no meio do mar que se isolaram a tempo. Depois há países que, contra todas as evidências, insistem que não têm casos. São a Coreia do Norte e o Turquemenistão. É deste último que chega o 100.º Postal de Quarentena.
As Falklands tiveram um total de 32 casos, dos quais 27 estão recuperados. Ninguém morreu de Covid nestas ilhas que ficam próximas da Antártida e a vida segue com normalidade, mas preocupação com o resto do mundo.
Se os médicos são a linha da frente, as monjas de clausura são a retaguarda espiritual no combate à Covid-19. Este postal vem de um mosteiro em Campo Maior. No dia depois de ter sido enviado quase toda a comunidade foi diagnosticada com Covid-19.
Os profissionais de saúde não são os únicos que estão na linha da frente do combate à Covid-19. Centenas de voluntários ou profissionais de outras áreas também arriscam a saúde para ajudar os outros. Este postal vem desse lugar inóspito onde se vêem as consequências mais duras desta pandemia.
Como é que um povo festivo, afetuoso, que gosta de tocar, dançar, esfregar, abraçar e beijar lida com uma pandemia em que a principal medida de prevenção é o distanciamento social? Com esperança num 2021 em que se possa voltar a festejar.
São Tomé e Príncipe registou pouco mais de mil casos e 17 mortes por Covid-19. Uma jovem mãe e educadora fala da experiência da pandemia neste pequeno país lusófono.
O Vietname teve 35 mortos por Covid-19 desde o início da pandemia. Para esta ocidental a viver em Hanói é frustrante ver os países ocidentais a cometer erros e a ignorar as lições de países como este que têm lidado tão bem com o coronavírus.
Tal como muitos outros países, Malta tem assistido a uma segunda vaga muito mais dura do que a primeira. Há esperança de que sendo uma ilha com uma população reduzida, a introdução da vacina ajude a normalizar a situação. Mas há coisas, diz o nosso autor, que jamais voltarão a ser o que eram.