O intervalo recomendando entre as duas doses da vacina Comirnaty, da farmacêutica Pfizer/BioNtech, contra a Covid-19 passa a ser de 21 a 28 dias, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde hoje publicada.
"Este é um passo crucial no reforço do acesso sustentável às vacinas" e "permitirá uma distribuição mais ampla de doses a pessoas em comunidades de difícil acesso", disse o presidente da Biovac.
Miguel Prudência, do Instituto de Medicina Molecular, diz que o estudo com base em dados recolhidos em Israel ainda não foi publicado e lembra que a vacinação completa continua a proteger contra a variante Delta.
Primeiras impressões do estudo de reforço de vacinação mostram que os níveis de anticorpos das pessoas aumentam de cinco para 10 vezes mais após uma terceira dose, em comparação com a segunda.
A farmacêutica vai trabalhar em novas fórmulas da vacina que permitam o seu armazenamento de uma forma mais fácil, assim como o reforço da imunização conferida pela vacina.
Para Miguel Prudêncio, imunologista do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, o cruzamento de vacinas diferentes permitirá uma melhor gestão dos "stocks". Eficácia da vacina da Janssen, de dose única, no combate à variante Delta questionada. Possibilidade de cruzamento com outra marca está a ser estudada.
Investigadores convocados pelo CDC revisitaram estas ocorrências de miocardite e pericardite, ou seja, inflamações do músculo cardíaco ou da membrana do coração.
As vacinas serão distribuídas "a 92 países desfavorecidos" através do sistema Covax, criado para garantir a distribuição equitativa de vacinas, e deverão começar a ser enviadas em agosto deste ano.
O Plano Regional de Vacinação Covid-19 da Madeira estabelece três fases, a começar pelos grupos prioritários, a que se seguem as pessoas com comorbilidades e, depois, a restante população.