A conclusão é de um estudo da Imperial College London, segundo o qual a vacinação completa reduz até 60% a possibilidade de infeção pela variante Delta, existindo também uma redução da transmissão do vírus.
O intervalo recomendando entre as duas doses da vacina Comirnaty, da farmacêutica Pfizer/BioNtech, contra a Covid-19 passa a ser de 21 a 28 dias, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde hoje publicada.
"Este é um passo crucial no reforço do acesso sustentável às vacinas" e "permitirá uma distribuição mais ampla de doses a pessoas em comunidades de difícil acesso", disse o presidente da Biovac.
Miguel Prudência, do Instituto de Medicina Molecular, diz que o estudo com base em dados recolhidos em Israel ainda não foi publicado e lembra que a vacinação completa continua a proteger contra a variante Delta.
A farmacêutica vai trabalhar em novas fórmulas da vacina que permitam o seu armazenamento de uma forma mais fácil, assim como o reforço da imunização conferida pela vacina.
Para Miguel Prudêncio, imunologista do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, o cruzamento de vacinas diferentes permitirá uma melhor gestão dos "stocks". Eficácia da vacina da Janssen, de dose única, no combate à variante Delta questionada. Possibilidade de cruzamento com outra marca está a ser estudada.
Investigadores convocados pelo CDC revisitaram estas ocorrências de miocardite e pericardite, ou seja, inflamações do músculo cardíaco ou da membrana do coração.
As vacinas serão distribuídas "a 92 países desfavorecidos" através do sistema Covax, criado para garantir a distribuição equitativa de vacinas, e deverão começar a ser enviadas em agosto deste ano.