Durante um convívio com militantes comunistas em Braga, Raimundo manifestou-se convencido de que vai mesmo haver Orçamento para 2025, "porque algum deles lá terá de ceder", e, por isso, apelou a que se concentre a discussão no conteúdo do documento e não na forma como vai ser aprovado.
Para Raimundo, numa altura em que "tanta gente se preocupa com a chamada estabilidade política", é preciso "garantir a estabilidade da vida destas pessoas".
Perante várias dezenas de apoiantes, o líder do PCP enfatizou que as medidas do pacote anticorrupção do Governo não passam de 32 intenções que, na prática, "deixam tudo para depois e não têm nenhuma novidade".
Paulo Raimundo defendeu que, "quando chega a hora H, o PS não sai do sítio onde sempre esteve e onde se quer manter: junta-se ao PSD, Chega, e CDS para impedir que os 12 milhões de euros de lucro da banca suportem o aumento das taxas de juro".
Paulo Raimundo pede "opções de fundo" para os problemas do SNS. Quanto às críticas de Ana Paula Martins às lideranças dos hospitais, o caminho não passa por "dizer mal" dos profissionais de saúde, defende.
Secretário-geral do PCP diz que não está em causa o nome ou as características do ex-primeiro-ministro, mas sim o quadro político que saiu das eleições europeias.