Para o PCP, "a pergunta para a qual é preciso resposta é qual é o cálculo do Governo sobre de facto aquilo que vai ser transferido dos bolsos de todos nós para o bolsos da grandes empresas a partir da descida do IRC e da descida da derrama e outros instrumentos que o Governo está a desenvolver".
"Condenamos esta escalada que começou de forma mais expressiva com o bombardeamento de Israel ao Consulado do Irão, em Damasco, e que teve agora esta resposta militar por parte do Irão", acrescentou Paulo Raimundo.
Apesar de ainda não ter lido o Programa, Paulo Raimundo rejeitou "ilusões" sobre o conteúdo, sublinhando que o partido mantém a intenção de avançar com uma moção de rejeição ao documento.
Secretário-geral do partido, Paulo Raimundo, considerou que a defesa do regresso do serviço militar obrigatório está a ser feita "no quadro de um acentuar do discurso balístico, do armamento e da guerra".
Comunistas prometem refletir sobre ato eleitoral, mas nunca falam em "derrota". Um pavilhão cheio confirma que o partido sobrevive mesmo nos maus resultados: "Assim se vê a força do PC", gritou-se de punho erguido.
Secretário-geral Paulo Raimundo foi recebido quinta-feira pelo Presidente da República. Depois da audiência não prestou declarações aos jornalistas, em solidariedade com a greve no setor. Esta sexta-feira foi divulgada uma mensagem sobre o encontro.