Palestinianos residentes na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental iniciaram este domingo uma greve em protesto contra a recente operação militar de Israel no campo de refugiados.
A guerra de Gaza ofuscou a violência contínua no território ocupado por Israel, incluindo ataques regulares do exército a grupos militantes, ataques de colonos judeus em aldeias palestinianas e ataques na rua por parte de palestinianos a israelitas.
Família da bebé morreu toda no ataque em Rafah. Outro ataque matou 13 crianças da mesma família. “Estamos presos e todos aguardam a sua vez de morrer”, conta um refugiado na cidade.
Mais de nove mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) destinam-se, por outro lado, a "responder às necessidades urgentes de ajuda humanitária em Gaza e de outras populações vulneráveis no mundo".
Doze dos 15 países membros do Conselho de Segurança votaram a favor da conclusão da integração da Palestina nas Nações Unidas, enquanto outros dois se abstiveram. Apenas os EUA se mostraram contra.
Os Estados Unidos argumentam que um Estado palestino independente deve ser estabelecido através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestiniana e não através da ação das Nações Unidas.
O enviado da Autoridade Palestiniana à ONU, Ziad Abu Amr, defendeu que a Palestina apenas pede uma resolução semelhante àquela que permitiu a adesão de Israel às Nações Unidas.