A Organização Internacional do Trabalho constata uma queda mundial do desemprego para níveis pré-pandemia, mas prevê uma ligeira subida em 2024. A diminuição da população ativa e do ritmo de crescimento do emprego são as justificações apresentadas no relatório sobre tendências para 2024 nas perspetivas sociais e de emprego no mundo. Na análise sobre a Europa, países do Sul como Portugal são elogiados pelo combate ao desemprego jovem, mas a Leste o emprego vai cair até 2025.
A Organização Internacional do Trabalho constata uma queda mundial do desemprego para níveis pré-pandemia, mas prevê uma ligeira subida em 2024. A diminuição da população ativa e do ritmo de crescimento do emprego são as justificações apresentadas no relatório sobre tendências para 2024 nas perspetivas sociais e de emprego no mundo. Na análise sobre a Europa, países do Sul como Portugal são elogiados pelo combate ao desemprego jovem, mas a Leste o emprego vai cair até 2025.
Sukti Dasgupta, diretora do Departamento de Condições de Trabalho e Igualdade da OIT, lembra que "as trabalhadoras e trabalhadores domésticos têm assegurado as nossas necessidades diárias de cuidados. Agora é altura de garantirmos que têm um trabalho digno."
Segundo a organização, os valores de emprego entre os homens deverão recuperar para valores pré-pandemia. Menos de metade das mulheres em idade ativa, no mundo inteiro, terão emprego este ano.
A Organização Internacional de Trabalho defende uma regulação internacional, já que, na maior parte dos casos, os trabalhadores destas plataformas não têm condições de trabalho minimamente dignas, regularidade de trabalho e de rendimentos, acesso à saúde e proteção social e à liberdade sindical.
Os 260 milhões de pessoas que estão a trabalhar de casa representam cerca de 7,9% do emprego mundial e 56% desses trabalhadores eram mulheres (146 milhões).
A pandemia acelerou o recurso às formas de trabalho digital, o que trouxe aspetos positivos, mas também revelou grandes fragilidades para os trabalhadores. Este foi o mote para o debate online organizado esta noite pela LOC/MTC (Liga Operária Católica/Movimento Trabalhadores Cristãos) e a Práxis -Reflexão e Debate sobre Trabalho e Sindicalismo.
As estimativas da Organização Internacional do Trabalho sobre o impacto da Covid-19 têm vindo a tornar-se mais pessimistas. OIT defende medidas de apoio à atividade económica, mas admite que só países de elevado rendimento terão capacidade para as financiar.