O objetivo é promover o acesso ao conhecimento e aplicação do Direito, de modo a facilitar também o acesso à justiça, uma "condição essencial consagrada na Constituição".
Validade do referendo dos advogados é contestada pela Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, que defende que aponta que a iniciativa está ferida de ilegalidade e inconstitucionalidade.
O Governo insiste que tem enquadramento legal para proibir a circulação a partir das 23h, mas o bastonário diz que se trata de um recolher obrigatório fora do estado de emergência.
O bastonário Menezes Leitão entende que o decreto de lei atual está já obsoleto. Defende que haja comunicação a uma embaixada, no caso da manifestação ocorrer em frente às instalações, mas rejeita a possibilidade de partilha de dados pessoais dos promotores.
Em comunicado, a Ordem dos Advogados argumenta que, "quando uma acusação do Ministério Público é rejeitada na sua maior parte por um juiz de instrução, invocando mesmo deficiências na formulação ou falta de prova, torna-se essencial que sejam prestadas explicações públicas sobre o que se terá passado".
Comunicado da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados refere que, perante os ataques levados a cabo por radicais islâmicos, "é fundamental, além da ajuda da comunidade internacional, que Portugal também reforce todo o tipo de apoio humanitário, alimentar e logístico ao povo moçambicano".
Posição da Ordem dos Advogados surge após a Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) entender que a atual situação da pandemia não justifica a prorrogação por mais tempo do regime de escalas dos advogados que vigorou durante o período mais intenso de propagação da Covid-19.
Luís Menezes Leitão diz que não se justifica antecipar estados de emergência sem se saber como evolui a pandemia. Portugal já decretou 13 estados de emergência. Hoje, o Presidente da República deverá enviar ao Parlamento novo projeto de renovação.
Para Luís Menezes Leitão, os tribunais em Portugal "demoram imenso tempo a encerrar, quando é necessário o seu encerramento, e imenso tempo para reabrir, quando já não se justifica que permaneçam encerrados.".