O ex-ministro das Finanças admite que “há margem” para o país viver em regime de duodécimos, mas apenas durante um ano. A partir de 2025 e se o governo minoritário da AD se mantiver em funções, João Leão admite que possa deixar de existir excedente orçamental. “As contas poderão degradar-se”.
Ex-ministro do PS admite que “é tecnicamente possível” governar sem Orçamento aprovado e em regime de duodécimos, mas “politicamente muito difícil”. O antigo dirigente socialista admite que há uma “potencial convergência” entre o PS e o Governo para um retificativo e aconselha Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro a mostrarem que estão “efetivamente disponíveis”.
“Não somos nós que temos de garantir a estabilidade”, afirma o líder do PS, numa em entrevista à TVI/CNN Portugal em que acusa o novo primeiro-ministro de "arrogância".
Depois de Matos Correia, também o social-democrata Duarte Pacheco dá como "possível" que o Governo possa manter-se em funções se a proposta de Orçamento do Estado for chumbada. É só Montenegro dar a garantia que tem condições para o fazer.
Tese defendida na Renascença pelo social-democrata José Matos Correia. Socialista Porfírio Silva considera que Luís Montenegro está a tentar fazer uma reforma "informal" da Constituição ao exigir o cumprimento da legislatura após a aprovação do programa de Governo.
Tese defendida na Renascença pelo social-democrata José Matos Correia. Socialista Porfírio Silva considera que Luís Montenegro está a tentar fazer uma reforma "informal" da Constituição ao exigir o cumprimento da legislatura após a aprovação do programa de Governo.
Novo primeiro-ministro apela a que deixem trabalhar o seu Governo e pede esclarecimento ao PS: vai ser "oposição democrática ou ser bloqueio democrático"?.
Dirigente do PS considera que a discussão em torno da viabilização da proposta de Orçamento do Estado “não é oportuna” e que em relação ao retificativo é uma ideia “construtiva”, mas é preciso saber “quais os termos”, porque há um Orçamento em vigor.