Síntese de execução orçamental divulgada esta segunda-feira indica, também, que, em termos de receita fiscal arrecadada, o Estado amealhou mais 416,7 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano em relação ao mesmo período de 2020.
A UTAO avança que a despesa líquida em ativos financeiros do subsetor Estado consumiu 814 milhões de euros, mais 81 milhões de euros do que no período homólogo do ano anterior.
No debate parlamentar o deputado Nuno Sá afirmou que o ano de 2019 provou que "para a consolidação orçamental" não é necessária "austeridade, recessão económica, cortes de salários ou de pensões".
Deputado comunista João Oliveira acusou o Governo de estar a bloquear a execução de medidas inscritas no Orçamento para 2021 e garantiu que, assim, o PCP não está aberto para iniciar a discussão do próximo Orçamento.
Graça Franco diz ser “um clássico” a dívida do Estado aos fornecedores do setor da saúde, empresas que “só trabalham para o mercado nacional e estão extraordinariamente dependentes do Estado”.
Manuel Caldeira Cabral defende mais apoios sociais para recuperar a economia, mas de forma equilibrada. Em entrevista à Renascença, o ex-ministro da Economia de António Costa alerta que setores como o Turismo vão precisar de "medidas prolongadas" e aponta limitações ao Plano de Recuperação e Resiliência.
Em causa estão os descontos na cobrança de taxas de portagem, inscritos na lei do Orçamento do Estado para 2021. Encargos no Orçamento do Estado chegam aos 149 milhões de euros.