"Não esquecemos nunca que o 25 de novembro foi um movimento militar que salvou a democracia em Portugal", disse Nuno Melo no discurso de encerramento do Congresso do CDS, em Viseu.
Nuno Melo sublinha que CDS vai deixar a sua marca e avisa os "extremistas" que queriam a sede no largo do Caldas, que o edifício é do partido. Numa referência ao Chega, Nuno Melo avisa ainda que os dois deputados do CDS vão valer por 50.
Nuno Melo comenta a polémica com a redução do IRS e diz que parece que o "pecado é a AD baixar mais os impostos do que a proposta do PS”. Centristas estão com vontade de mudar para melhor o partido e houve ainda tempo para o líder do PP europeu pedir mais uma vitória na europa.
O CDS vai alterar a Declaração de Princípios de julho de 1974, uma das novidades, o partido diz que respeita as “orientações pessoais”. O congresso vai ainda definir a estratégia para as europeias e Nuno Melo lembra que o partido elegeu ao longo de vários anos dois eurodeputados.
Nuno Melo destaca que no que diz respeito aos militares, tem bem identificados problemas que existem há muito tempo e que são prioridades, estando em cima da mesa um pacote destinado ao recrutamento, mas particularmente à retenção dos efetivos em meio.
O novo ministro da Defesa fez uma curta intervenção, justificando com o facto de o programa de Governo ainda não ter sido "legitimado pela Assembleia da República". Nuno Melo citou ainda o antigo líder do CDS Adriano Moreira, segundo o qual Portugal foi "um país forjado por soldados".
Nas comemorativas do 106.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, este domingo, na Batalha, o Presidente da República afirmou que não se deve "desbaratar" o atual "momento irrepetível"
O líder do CDS tinha lugar praticamente garantido no Governo da AD. Para além da Defesa Nacional, era também apontado pelos centristas para a pasta da Agricultura, uma área em que trabalhou enquanto eurodeputado e que é cara ao partido desde o consulado de Paulo Portas.