Sobre a IL, o presidente do CDS frisou que não são um partido de direita, não são "um CDS moderninho", e que, exceção feita à sua visão sobre o papel do Estado na economia, "está mais próxima do BE do que qualquer partido em Portugal".
Para o líder do CDS, o caso recente a envolver o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o ex-adjunto Frederico Pinheiro relacionado com a TAP e as acusações de tentar omitir informação da comissão de inquérito é "inqualificável, mas revelador", e já deveria ter levado à demissão do ministro.
Presidente do CDS acusa a sondagem da CNN Portugal de “manipular" e defende ser "impossível" o CDS não ter intenções de voto. Melo afasta-se de Chega e Iniciativa Liberal.
A posição dos democratas-cristãos surge depois de o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, ter confirmado que é alvo de inquérito por um alegado esquema de viciação de obras públicas atribuídas a empresas privadas.
Nuno Melo atribui ao primeiro-ministro quatro cognomes: "o esbanjador", "o "eutanasiador" da Constituição, "o cobrador de impostos" e "o responsável pela emigração dos jovens".
Falta de representação parlmentar com a saída da Assembleia da República deixa os centristas sem possibilidade de conseguir responder aos encargos salariais com os funcionários.
Na semana em que se discute e vota na generalidade a proposta de Orçamento do Estado, Nuno Melo diz-se à espera que o Presidente da República "possa ser o garante do normal funcionamento das instituições democráticas", tendo em conta os sucessivos casos que têm marcado os seis meses de Governo de António Costa. "Por muito menos houve governos que caíram".