No majestoso e lendário estádio de Wembley, em Londres, terminou ontem o Campeonato da Europa de Futebol com a vitória justa da selecção da Itália, que derrotou a Inglaterra, no desempate por grandes penalidades, depois de no final dos 120 minutos de jogo haver persistido uma igualdade a um golo.

Os italianos confirmaram nesta final as boas prestações feitas nos seis desafios anteriores, tendo chegado ao fim com um saldo apreciável de treze golos marcados contra apenas quatro sofridos.

Na fase de grupos, os transalpinos alcançaram três vitórias indiscutíveis, para depois, na fase a eliminar terem afastado as selecções da Áustria, Bélgica e Espanha, esta duas também tidas desde o início como sérias candidatas à conquista do título.

É justa esta conquista da Itália, que conquistou uma única vez campeonato europeu que remonta a 1968, há 53 anos, tendo então derrotado a Jugoslávia por 2-0 na final disputada no estádio Olímpico de Roma, e quando estávamos ainda no período do catenaccio, sistema defensivo que marcou durante muitos anos as actuações da squadra azzurra.

Para além desta conquista, merece ainda destaque a vitória nos mundiais de 1982 e 2006.

Quanto aos europeus, há ainda registo de quatro presenças nas finais, tendo a anterior sido disputada em 2012, há nove anos portanto.

Para além da vitória agora conseguida pela Itállia, merecem destaque as excelentes participações da Espanha, da Bélgica, em contraste com as presenças menos positivas de Portugal, França, e Alemanha.

Agora as baterias viram-se para o Mundial de 2022 que vai ter por cenário o Qatar, e no qual a nossa selecção deseja inverter o comportamento que marcou esta presença no Campeonato da Europa.