Em diálogo constante com os 120 sacerdotes que compõem a diocese da Guarda, o bispo D. Manuel Felício lamenta que muitas vezes as chamadas sejam interrompidas, por falta de rede.

“Há vários, vários locais. Quando vou para a Covilhã, fico sem rede, em duas zonas”, conta.

D. Manuel Felício considera que “temos de ter rede e rede capaz, a fibra ótica é indispensável, para ter comunicação de qualidade e capaz de pôr as pessoas em comunicação, noutros ambientes”.

Comunicação de qualidade apela D. Manuel Felício, porque só assim se podem trazer mais pessoas para o interior do país.

“Sem comunicação capaz, não podemos trazer para cá pessoas. É um desafio aos nossos responsáveis para que dotem os nossos meios com a fibra ótica. Sem pessoas não vamos a lado nenhum e temos de criar condições para que nos procurem”, adverte.

O bispo da Guarda considera que o teletrabalho fez regressar mais gente à terra de origem, mas em alguns casos as condições continuam a ser diferentes das que encontram no litoral.