O boletim epidemiológico diário da Direção Geral da Saúde sobre a evolução da pandemia de Covid-19 regista uma morte e 598 novos casos de infeção.

A morte verificou-se na faixa etária 60-69.

O maior aumento de casos ocorre na faixa 40-49 anos.

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a que tem mais novos casos confirmados, com praticamente metade (295) dos 598 registados nas últimas 24 horas.

O número de internados em enfermaria voltou a aumentar, com mais 13 registos para um total de 246, e em unidades de cuidados intensivos estão 52 doentes, menos um do que na quinta-feira.

Os dados divulgados pela DGS mostram também que estão ativos mais 82 casos, num total de 22.534.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, foram consideradas recuperadas da infeção 808.047 pessoas, mais 515 nas últimas 24 horas.

O número de contactos que as autoridades de saúde têm em vigilância mantém-se acima dos mil, havendo hoje mais 1.053 pessoas vigiadas, num total de 22.887.

O mais recente relatório de vacinação da DGS indica que já estão vacinadas contra a doença 5.265.575 pessoas, das quais 1.672.853 com a imunização completa.

Segundo o boletim, a região Norte tem hoje 171 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 339.974 casos de infeção e 5.354 mortes, desde o início da pandemia.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 295 casos, contabilizando-se até agora 320.460 casos e 7.212 mortes atribuídas à covid-19.

Na região Centro registaram-se mais 54 casos, acumulando-se 119.754 infeções e 3.021 mortos.

No Alentejo foram assinalados mais 15 casos, totalizando 30.153 infeções e 971 mortos.

Na região do Algarve, o boletim revela que foram registadas mais 33 infeções, acumulando-se 22.234 casos e 363 mortos.

A região Autónoma da Madeira registou sete novas infeções, contabilizando 9.681 casos e 69 mortes devido à covid-19.

Os Açores registam 23 novos casos, contabilizando 5.348 casos e 33 mortos desde o início da pandemia, segundo a DGS.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim.

Rt estabilizou mas incidência continua a subir

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-Cov-2 em Portugal manteve-se em 1,07 e a taxa de incidência de casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias aumentou para 59,6.

Os números anteriores destes indicadores, divulgados na quarta-feira, mostravam que o Rt estava em 1,07 e havia uma incidência de 57,8 casos de infeção por 100.000 habitantes.

No boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgado hoje, os números de Portugal continental revelam que índice de transmissibilidade é igual ao nacional.

A incidência no continente de casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias é menor do que a nacional e situa-se nos 56,0.

Os dados do índice de transmissibilidade e da incidência a 14 dias são atualizados à segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.

Estes indicadores – o índice de transmissibilidade do vírus e a taxa de incidência de novos casos de covid-19 – são os dois critérios definidos pelo Governo para avaliar o processo de desconfinamento iniciado a 15 de março.

O grupo de peritos que aconselha o Governo sobre as medidas contra a pandemia defendeu hoje que deve manter-se a matriz de risco das "linhas vermelhas" de avaliação da incidência acumulada de casos e do Rt.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 462.1355 mulheres e 385.107 homens, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 362 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

Do total de vítimas mortais, 8.941 eram homens e 8.082 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguido da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.A covid-19 provocou, pelo menos, 3.513.088 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.