Estão em greve a partir das 00h00 deste sábado os trabalhadores da Groundforce. A paralisação de 48 horas poderá provocar problemas no tráfego aéreo e nos aeroportos nacionais.

À Renascença, Fernando Henriques, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos, mostra-se indignado com as condições que os trabalhadores enfrentam.

Segundo o sindicalista, a greve deverá ter a adesão de 96% dos trabalhadores. Fernando Henriques sublinha a necessidade de uma revisão nos horários de trabalho.

A ANA - Aeroportos de Portugal alerta para a possibilidade de o tráfego aéreo "sofrer algum constrangimento" sábado e domingo, devido à greve anunciada para a Groundforce, e aconselha os passageiros a fazer o seu “check in” através da internet.

Numa pequena nota de imprensa, a ANA admite a possibilidade de perturbações causadas pela paralisação e "recomenda aos passageiros que efectuem, preferencialmente, o seu “check in” online e que se desloquem para os referidos aeroportos com maior antecedência".

 Os trabalhadores da Groundforce estão hoje em plenário para ratificar a greve que está marcada para o próximo fim de semana e para a qual os sindicatos preveem "forte adesão".

Os trabalhadores da SPdH - Serviços Portugueses de Handling (Groundforce Portugal) contestam a "postura de desrespeito" da empresa de assistência em terra e reivindicam a revisão dos horários de trabalho e dos salários e o fim da precariedade laboral.

A empresa de assistência em terra, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal e Porto Santo é detida em 49,9% pela TAP e em 50,1% pela Urbanos.

Os trabalhadores da Groundforce estiveram em greve do dia 31 de Julho.

Segundo o SITAVA, a greve deste fim de semana abrange também os trabalhadores das cinco empresas de trabalho temporário que prestam serviço de handling - Adecco, Cross Staff, Multitempo, Inflight Solutions e RH Mais.

[actualizado às 01h12]

Tópicos