A Comissão pretende uma maior recolha e partilha de dados de maneira a poder desenvolver “modelos mais precisos” sobre eventuais desastres naturais... mais e melhores dados disponíveis para todos... permitindo por exemplo que as famílias que compram casa saibam os riscos climáticos que podem enfrentar, ou para as empresas que se instalam em regiões costeiras ou para os agricultores que planeiam as suas culturas.

Por outro lado, a plataforma europeia de conhecimentos em matéria de adaptação às alterações climáticas que já existe será agora dotada de um observatório da saúde específico para melhorar a análise e a prevenção dos impactos das alterações climáticas na saúde.

Bruxelas pretende igualmente favorecer medidas aconselhamento de adaptação às alterações climáticas que tenham mais em conta o contexto local.
A Comissão alerta para as consequências na saúde e para as perdas económicas provocadas por fenómenos climáticos severos e que se estão a tornar cada vez mais frequentes.
Na UE, estas perdas são já, em média, superiores a 12 mil milhões de euros por ano. Segundo estimativas, um aquecimento global de 3 °C acima dos níveis pré-industriais provocaria na economia da UE uma perda anual de, pelo menos, 170 mil milhões de euros.

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