A Groundforce deve cerca de 155 milhões de euros a cerca de 3.000 credores.

Escreve o jornal Público que este valor vai estar no centro da assembleia de credores da empresa de handling, agendado para a próxima quarta-feira.

No topo da lista está a TAP, que também é acionista e desencadeou o processo de insolvência, assim como a gestora aeroportuária ANA, a seguradora Fidelidade e os trabalhadores, devido aos “créditos efetivos e condicionais”, como as anuidades, segundo explicou a Comissão de Trabalhadores.

Segundo o jornal, os gestores de insolvência defendem que a Groundforce deve continuar em atividade, sendo que está também a ser analisada a venda de ativos à TAP.

Os administradores reconhecem a necessidade de um plano de recuperação, que poderá até vir a ser apresentado pelos próprios.

A Groundforce reportou à TAP, num documento citado pelo Tribunal de Lisboa que decretou a insolvência, que, no final de 2020, previa ter um passivo de 42,3 milhões de euros para um ativo de 23 milhões de euros.

Na sentença, o tribunal deu conta ainda de que o capital próprio da empresa era negativo em mais de 19 milhões de euros.

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