- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
Quem passou a pagar mais pelas botijas de gás entregues em casa deve reclamar e denunciar, aconselha a entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O regulador fala em "más práticas" e apela à denúncia dos comercializadores que estejam a cobrar mais pela entrega do gás em casa.
Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, este aumento de preço é injustificado.
São indicações avançadas numa nota publicada esta quarta-feira sobre “más práticas dos comercializadores de gás de garrafa relacionadas com serviços de entrega”.
Além de aumentarem o preço sem justificação, a ERSE critica ainda a cobrança da entrega, o que não acontecia antes da actual pandemia.
O alerta surge depois da ANAREC, que representa os revendedores, ter avisado que a entrega do gás ao domicílio podia estar em risco, perante a decisão do governo de limitar o preço de venda ao público. Segundo a Associação, a medida não considera os custos das empresas.
Em causa está a decisão do executivo, que fixou de forma administrativa os preços do gás de botija, para acompanharem a descida nos mercados internacionais. Em abril, o preço máximo de venda das garrafas mais usadas pelas famílias, ficou entre os 22 e os 22,24 euros.
Como agir quando há aumento de preço injustificado?
Se começou a pagar pela entrega das botijas, o que não acontecia nem está contratualizado, reclame e denuncie.
Segundo a ERSE, "caso tenha um contrato com o seu fornecedor e não estiver previsto esse pagamento do serviço de entrega de garrafas ao domicílio, reclame.
Se houver especulação no preço dos serviços de entrega denuncie à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) atravé do site oficial.
O único preço que está fixado administrativamente é o do gás, o serviço de entrega é livre. Se não tem nenhum contrato e agora o fornecedor aumentou ou passou a cobrar pela entrega, o regulador aconselha que, "podendo, vá buscar a garrafa diretamente à sua loja habitual ou peça a alguém de confiança que o faça por si”.
Se a loja mais próxima, onde habitualmente compra a botija de gás, está encerrada, pode em alternativa passar a comprar na bomba de gasolina mais perto ou no hipermercado próximo de casa.