Numa altura em que a instituição celebra 525 anos de existência, o Provedor António Tavares afirma em entrevista à Renascença que “sem Estado Social não é possível termos mais inclusão, não é possível termos mais solidariedade”.
União das Misericórdias refere que "não houve qualquer acerto de preços em 2023 e que os valores agora publicados não são suficientes para acomodar os custos de 2024.
Manuel Lemos referiu que os doentes não deixaram de ser atendidos, compreendendo a situação, mas acentuou que a situação causa "alguma preocupação", porque as Misericórdias não queriam que "em parte nenhuma do país" as pessoas tivessem que pagar "o que quer que fosse" nos seus hospitais.
Os habituais tempos de espera para consulta que demoravam, no máximo uma hora, ultrapassam agora, em alguns casos as quatro horas. A Renascença sabe que, em alguns hospitais das Misericórdias já foram ultrapassadas as horas contratualizadas com o Estado para Serviço de Atendimento Permanente.
O presidente reeleito da União das Misericórdias assume como prioridade, para os próximos três anos, a sustentabilidade do setor social e a melhoria das condições dos trabalhadores das misericórdias.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai a eleições na próxima quarta-feira, dia 06 de dezembro, pela primeira vez em mais de 15 anos com duas listas concorrentes, e num momento de crescentes dificuldades para o setor social.