Manuel Lemos sublinhou a urgência de a gestão de altas nos hospitais ter em atenção as pessoas com demência, especialmente os casos de utentes mais novos que, tendo alguma demência caem e partem um braço.
Numa altura em que a instituição celebra 525 anos de existência, o Provedor António Tavares afirma em entrevista à Renascença que “sem Estado Social não é possível termos mais inclusão, não é possível termos mais solidariedade”.
União das Misericórdias refere que "não houve qualquer acerto de preços em 2023 e que os valores agora publicados não são suficientes para acomodar os custos de 2024.
Manuel Lemos referiu que os doentes não deixaram de ser atendidos, compreendendo a situação, mas acentuou que a situação causa "alguma preocupação", porque as Misericórdias não queriam que "em parte nenhuma do país" as pessoas tivessem que pagar "o que quer que fosse" nos seus hospitais.
Os habituais tempos de espera para consulta que demoravam, no máximo uma hora, ultrapassam agora, em alguns casos as quatro horas. A Renascença sabe que, em alguns hospitais das Misericórdias já foram ultrapassadas as horas contratualizadas com o Estado para Serviço de Atendimento Permanente.
O presidente reeleito da União das Misericórdias assume como prioridade, para os próximos três anos, a sustentabilidade do setor social e a melhoria das condições dos trabalhadores das misericórdias.