misericórdias portuguesas

Manuel Lemos sublinhou a urgência de a gestão de altas nos hospitais ter em atenção as pessoas com demência, especialmente os casos de utentes mais novos que, tendo alguma demência caem e partem um braço.

Manifestação contou com o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda. A mais recente proposta de aumentos salariais, para 2024, "tinha aumentos salariais de dois euros e de três euros", denuncia o sindicato.

Paralisação foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

Numa altura em que a instituição celebra 525 anos de existência, o Provedor António Tavares afirma em entrevista à Renascença que “sem Estado Social não é possível termos mais inclusão, não é possível termos mais solidariedade”.

A União das Misericórdias Portuguesas diz querer "trabalhar para que esta unidade hospitalar possa ter uma gestão mais profissionalizada e adquirir competências com benefícios em cuidados de saúde para a comunidade".

Manuel Lemos referiu que os doentes não deixaram de ser atendidos, compreendendo a situação, mas acentuou que a situação causa "alguma preocupação", porque as Misericórdias não queriam que "em parte nenhuma do país" as pessoas tivessem que pagar "o que quer que fosse" nos seus hospitais.

À Renascença, Manuel Lemos fala de "um impacto brutal nas urgências do setor social”.

Os habituais tempos de espera para consulta que demoravam, no máximo uma hora, ultrapassam agora, em alguns casos as quatro horas. A Renascença sabe que, em alguns hospitais das Misericórdias já foram ultrapassadas as horas contratualizadas com o Estado para Serviço de Atendimento Permanente.

Trabalhadores das Santas Casas das Misericórdias estão hoje em greve por aumentos salariais.

Presidente da União das Misericórdias Portuguesas identifica “o risco de não ter interlocutor” depois das legislativas de 10 de março.