"Não há nenhuma campanha orquestrada pela ministra da Justiça, seja com quem for, contra a procuradora ou contra qualquer outra entidade", afirmou Rita Alarcão Júdice.
A antiga ministra da Educação considera que dar uma entrevista antes de ir prestar declarações ao Parlamento é "um sinal de populismo". Maria de Lurdes Rodrigues, subscritora do "manifesto dos 50" por uma reforma da Justiça, diz também a Procuradora-geral da República rejeita qualquer crítica, algo que é "completamente inaceitável".
Os sucessivos casos de violação do segredo de justiça, a publicitação de operações judiciais nos meios de comunicação social é uma das razões para este grupo de personalidades acusar a hierarquia de falta de controlo do Ministério Público.
Entre as principais críticas ao acordo assinado em junho entre o Governo e o SFJ estão, segundo o abaixo-assinado, a "precariedade do acordo, com duração limitada", "a desistência pela integração" do suplemento de recuperação processual no vencimento e o não pagamento desta verba com retroativos a janeiro de 2021.
Ministra da Justiça pretende apresentar uma proposta que, à semelhança do que aconteceu em Espanha, regula a propriedade, a posse e detenção de embarcações de alta velocidade.
Presidente da Associação Comercial do Porto elogia entrevista da ministra da Justiça ao Observador e defende que os acontecimentos políticos espoletados por ação do Ministério Público não podem ficar envoltos num eterno manto de silêncio. Sobre a tensão política em França, Nuno Botelho culpa Macron pelo "barril de pólvora" que deixa o país na iminência de "levantamentos muito complicados".
A ministra garantiu que o Governo não tem dúvidas sobre o perfil para o novo PGR, que terá de ser de "liderança e de comunicação". Chega quer ministra no Parlamento.
Em entrevista à Rádio Observador, Rita Alarcão Júdice defende que é necessária uma pessoa com perfil de liderança e de comunicação para suceder a Lucília Gago.