Já há interessados em adquirir a Dielmar, empresa de confeção, sediada em Alcains, que ainda há dez dias entrou em insolvência. Sinais de que algo estava mal no reino de Alcains eram muitos, mas ninguém esperava a notícia tão cedo. Durante a pandemia, com as linhas de produção vazias, a empresa deixou expirar o seguro de saúde dos trabalhadores e o serviço de medicina no trabalho. Esta segunda-feira à tarde, em frente à Câmara de Castelo Branco, os 300 funcionários no limbo do desemprego vão manifestar-se.
Tutela indica que várias entidades públicas injetaram cerca de cinco milhões de euros na empresa, tendo ainda garantido mais três milhões de euros de dívida, que pressupunham "a realização de um conjunto de medidas necessárias à reestruturação". Mas a maioria das medidas não foi aplicada.
Pedro Siza Vieira realçou que o executivo está empenhado em assegurar "novos destinos" para os ativos da empresa, nomeadamente para os cerca de 300 trabalhadores.
Pedro Siza Vieira realçou que o executivo está empenhado em assegurar "novos destinos" para os ativos da empresa, nomeadamente para os cerca de 300 trabalhadores.
Os profissionais de diversão itinerante, que englobam carrosséis, jogos e restauração itinerante, têm agendadas manifestações até quinta-feira. As atividades de diversão itinerante foram autorizados a entrar em funcionamento, mas continuam encerrados nos concelhos de risco elevado.
Pedro Siza Vieira diz que há dinheiro disponível para alavancar investimentos, mas que não pode ser apenas o setor público a contribuir para melhorar o ambiente.
A economia quer arrancar, mas o travão de mão continua acionado. Faltam matérias-primas em vários setores da indústria portuguesa e o preço de algumas aumentou de forma “abismal”. “Não é possível travar a globalização”, mas é preciso reduzir a dependência de outros mercados, defende Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal. Nos últimos meses, os principais fabricantes de automóveis nacionais foram obrigados a encerrar linhas de produção por falta de chips. “Ser-se competitivo no futuro será bem mais difícil do que ser competitivo nos últimos anos”, avisa José Souto, presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.
O anúncio foi feito por António Costa na conferência de imprensa para anunciar novas medidas para combater o aumento de número de infeções por Covid-19.