maternidades

Ordem dos Enfermeiros diz que Portugal tem 3.500 especialistas em saúde materna e obstétrica. Mas nem todos recebem de acordo com as suas competências.

Nova maternidade deverá estar preparada para realizar três mil partos anuais a partir de 2025.

Comparando com 2019, o ano pré-pandemia, os dados mostram que houve um aumento grande da atividade assistencial, passando dos nove partos por dia de então para os 13 de agora.

A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto alerta para o aumento de induções e cesarianas que decorrem do fecho dos serviços públicos de obstetrícia. Advogada especialista diz que as mulheres têm alternativas legais para interpor processos judiciais, mas os casos na justiça são poucos devido a morosidade das sentenças. "Podem demorar 20 a 30 anos", diz.

Só este domingo, há 11 urgências de obstetrícia fechadas, mais de metade na zona da grande Lisboa. "Não houve nenhuma grávida que não tivesse sido atendida em segurança e correu tudo bem”, sublinha António Gandra de Almeida.

O serviço de urgência ginecológica/obstétrica da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria estará encerrado até dia 19 de agosto devido à "indisponibilidade dos recursos humanos".

Lisboa foi a zona onde nasceram mais bebés (23.805) seguida do Porto (14.206) e Setúbal (6.396) e Braga (5.837).

Fernando Cirurgião fala numa decisão unilateral. De acordo com o diretor de serviço de obstetrícia, “o corpo clínico do HSFX é composto por 12 especialistas, ao passo que o hospital de Santa Maria tem mais de trinta”.

A afluência disparou acima dos 30%, esgotando a capacidade de internamento.

As obras que visaram a remodelação do internamento de Obstetrícia e do bloco de partos "encontram-se concluídas, estando prevista a reabertura do Serviço para 13 de novembro, data em que irá retomar o normal funcionamento".