A próxima reunião para decidir se há alterações nas taxas de referência está marcada para dia 18 de julho. Mário Centeno espera “mais alguns cortes nos juros este ano”.
O governador do Banco de Portugal antecipa resultados negativos do Banco de Portugal até 2026, mas garante de existe uma almofada financeira de provisões que permitem atenuar esses mesmos resultados.
O governador do Banco de Portugal está a ser ouvido esta quarta-feira na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública e justifica as previsões com as taxas de juro e a inflação.
Governador do Banco de Portugal deixou reticências quanto às medidas do Governo que querem garantir o crédito à habitação a 100% para jovens e uma garantia do Estado de 15% na compra da casa.
Em entrevista à Renascença, João Pedro Oliveira e Costa rejeita ainda qualquer tipo de concertação em matéria de depósitos e defende que o Estado também "arrecadou muito com os lucros da banca", que considera irrepetíveis nos próximos anos. O presidente do BPI admite que a polémica com o IRS foi um “arranque em falso” do novo Governo.
Os economistas consultados pela Lusa preveem, em contabilidade nacional (a que conta nas comparações internacionais) um excedente entre 1% e 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), acima dos 0,8% projetados pelo Ministério das Finanças em outubro.
Centeno espera ver "um arrefecimento" dos preços das habitações em Portugal e do número de vendas — ou seja, que os preços deixem de subir à velocidade dos últimos tempos – mas sem consequências para a estabilidade do setor financeiro.