O Jornal Económico noticiou em março que o Novo Banco está interessado no EuroBic, que foi colocado num processo de venda na sequência dos "Luanda Leaks".
Segundo o governador do Banco de Portugal e ex-ministro das Finanças, a alienação do Novo Banco resultou de "um imperativo legal" e "foi a forma encontrada, difícil, com riscos para o Fundo de Resolução, no quadro do funcionamento de um mecanismo contingente de capital".
Os representantes do povo disputam, entre si, o lugar do melhor aluno da classe de introdução à gestão e, os que prestam declarações, esforçam-se por jogar às escondidas num linguajar indecifrável até para os outros pares da economia. Resumindo, nem perguntas nem respostas são fáceis de entender.
Na audição parlamentar desta segunda-feira, o antigo governador do Banco de Portugal comparou o Novo Banco a um "cabaz de fruta apodrecida". Pedro Santos Guerreiro considera que a metáfora é "bem conseguida" mas lamenta que Carlos Costa tenha sido ouvido antes de Mário Centeno, ex-ministro das Finanças, e seu sucessor no Banco de Portugal.
Governador do Banco de Portugal afirma que a economia portuguesa já está a recuperar de forma “muito significativa” para níveis acima de 2019, antes da pandemia.
O valor da capitalização extra do Novo Banco que o Estado acordou com a Comissão Europeia no âmbito da venda do banco à Lone Star vai até aos 1.600 milhões de euros, de acordo com a auditoria do Tribunal de Contas (TdC) divulgada esta segunda-feira.