O Presidente da República disse que a dissolução do Parlamento era "um sonho antigo da direita portuguesa", e considerou ter feito um "comentário genérico" sobre António Costa e a presidência do Conselho Europeu.
Costa foi várias vezes apontado como um dos favoritos ao cargo europeu, tendo sido também elogiado, recentemente, pelo chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez.
O antigo ministro e deputado social-democrata diz que o objetivo final é conseguir "coordenação, conhecimento e procura de soluções de eventuais problemas que possam tocar em Portugal".
Nas comemorativas do 106.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, este domingo, na Batalha, o Presidente da República afirmou que não se deve "desbaratar" o atual "momento irrepetível"
Discurso do Presidente da República foi uma espécie de guião à governação para o novo executivo de Luís Montenegro. Marcelo Rebelo de Sousa não antecipa uma missão impossível, "mas será muito difícil". Fica ainda o aviso ao primeiro-ministro que "o tempo para o que foi prometido em campanha é muito curto".
Ex-dirigente do PS desresponsabiliza os socialistas por eventual fracasso do governo de Luís Montenegro que leve a uma nova crise política. “Não há nenhuma crise que o PS possa ajudar a resolver sob o ponto de vista da governação", avisa Ascenso Simões.
O novo executivo, liderado pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, e que integra como ministro do CDS-PP o seu presidente, Nuno Melo, é composto por 17 ministros, não sendo ainda conhecidos os secretários de Estado, que só tomarão posse na sexta-feira.
Depois da indigitação do primeiro-ministro, o Presidente da República vai estar esta quinta-feira num evento promovido pelos quatro tribunais superiores. O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público quer que Marcelo apele à “confiança” na Justiça.
Encontro entre o líder do PS e o Presidente da República demorou cerca de duas horas e é descrito à Renascença como tendo sido 10 minutos de observação e 110 de boa conversa".