O coordenador da Frente Comu disse que vários sindicatos vão emitir avisos prévios de greve para dia 17 de maio, estando ainda a ser equacionada a dimensão da participação na jornada nacional de luta por várias estruturas.
A manifestação ocorre poucos dias depois de mais de 100 mil israelitas terem exigido eleições antecipadas em Jerusalém, num protesto de quatro dias que, pela primeira vez, uniu as forças de familiares dos reféns, ativistas e críticos do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Com bandeiras da Palestina, o lenço símbolo da luta palestiniana, cartazes, palavras de ordem a pedir um "o fim da ocupação e um cessar fogo imediato" em português e em inglês, a marcha iniciou-se pelas 15h40.
Centenas de manifestantes antigovernamentais conseguiram aproximar-se da residência privada de Netanyahu em Cesareia, e a poucos metros da casa gritaram: "és culpado" e "demite-te".
Ciclicamente recorrendo a petardos para vincar a sua presença, os manifestantes foram provocados pouco antes de iniciarem a marcha, o que desencadeou uma perseguição da polícia e levou à identificação de uma pessoa. A polícia admite que esta pode vir a ser detida.
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem diz que "um Estado de Direito democrático, inclusivo e moderno, não pode compactuar com manifestações de xenofobia, de desvalor pelo diferente, em expressões de nacionalismo bacoco que já nenhum Estado europeu sustenta".