Ministério da Educação recebe esta quinta-feira os sindicatos do setor. Fenprof entende que a solução passa por recuperar os mais de 14 mil professores que, que nos últimos anos, deixaram a docência.
O acordo assinado no dia 21 de maio com 7 estruturas sindicais irá permitir que, em julho de 2027, 90% dos atuais docentes progridam aos últimos escalões da carreira.
Ainda não há data para esse novo encontro com a equipa ministerial, mas quando acontecer será acompanhado por um protesto dos professores que ficam de fora do acordo alcançado com sete sindicatos, nenhum deles a Fenprof.
O Governo volta a receber, esta segunda-feira, os sindicatos para continuar as negociações sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores com diferentes contrapropostas em cima da mesa.
Sindicatos têm reuniões esta sexta-feira no Ministério da Educação para esclarecer as declarações de Miranda Sarmento, que disse no Parlamento que a primeira tranche de descongelamento só aconteceria no próximo ano. Fenprof e FNE querem que reposição comece em 2024 e não descartam greves ainda este ano letivo.
O comunicado assinala que a medida se "aplica ainda no presente ano letivo e nos seguintes", podendo abranger cerca de 3.750 professores do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, "dos quais muitos já assumem esta responsabilidade sem que sejam remunerados".
Falta de professores e crise tecnológica nas escolas são as principais preocupações de Mariana Carvalho, que desafia o próximo Governo a apostar na valorização da carreira docente.