A deputada europeia Isabel Santos tem sido uma das vozes mais ativas na denúncia sobre o que considera serem os atropelos à declaração conjunta assinada por Portugal e a China sobre Macau. Em entrevista à Renascença, fala do momento atual do território e do cercear de liberdades que, até há pouco tempo, eram comuns.
Sem alterar qualquer nova lei, em Macau, como em Hong-Kong, a China não respeita os acordos que assinou. O Governo português nem sequer protesta. Razão tem o presidente norte-americano Joe Biden para endurecer o relacionamento com a China e o seu regime de ditadura absoluta do Partido Comunista chinês.
A Comissão para os Assuntos Eleitorais anunciou, esta sexta-feira, que desclassificou 21 candidatos inscritos em seis listas às eleições legislativas de 2021 por “não apoiarem à Região Admnistrativa Especial de Macau e a sua Lei Básica”.
Peça entrou no noticiário da televisão, mas quando a edição foi disponibilizada online foi retirada. Administração do canal justifica e diz que "a inclusão da reportagem nada acrescentaria em termos de informação ao telespectador." Reportagem do dissidente Ai Weiwei também saiu da versão disponiblizada na Internet.
Foi a primeira vez que as autoridades citaram razões políticas para proibir a comemoração. Passam 32 anos desde que o exército chinês avançou com tanques para dispersar protestos pacíficos liderados por estudantes.
Porta-voz dos serviços de saúde de Macau explica à Renascença qual a estratégia seguida no território para controlar a transmissão do novo coronavírus.
Em março, foi pedido aos jornalistas portugueses do canal de televisão de Macau que não divulgassem informações ou opiniões contrárias às políticas do governo central da China. Esta semana, a situação foi discutida em sede de comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, mas Portugal não deve intrometer-se.