Contra o que, frequentemente, se julga, um radical de direita não está a uma distância de 180 graus de um radical de esquerda. Ambos partilham um desprezo pela democracia liberal, que consideram um regime político “mole”, sem “espinha dorsal”. Não aceitam que quem pense de maneira diferente da nossa não seja um inimigo a abater.
O Presidente Brasil é um dos quatro políticos latino-americanos deste ranking, onde constam os chamados predadores históricos: sete constam desta lista há 20 anos.
Fung Wai-kong, editor e colunista no jornal pró-democracia agora encerrado, foi detido quando tentava viajar para o Reino Unido. É o sétimo membro do pessoal do Apple Daily a ser detido por razões de segurança nacional nas últimas semanas.
O Apple Daily, um jornal pró-democracia em Hong Kong, lançou a sua última edição esta quinta-feira. Às 8h30 da manhã (01h30 em Lisboa), a última edição impressa estava esgotada na maioria dos quiosques da cidade. O Apple Daily tem-se destacado na luta pela democracia, contestando a polémica lei de segurança nacional. A decisão já é considerada um dos maiores ataques à liberdade de imprensa em Hong Kong. Países como o Reino Unido e a Alemanha já lançaram críticas à China que, por sua vez, já respondeu.
A polícia na Região Administrativa Especial de Hong Kong deteve esta quinta-feira o chefe de redação e outros quatro responsáveis do jornal Apple Daily, por suspeita de "conspiração com forças estrangeiras", ao abrigo da lei de segurança nacional imposta pelo governo central de Pequim em 2020.
O ataque ao edifício dos escritórios da Associated Press Al-Jazeera teve lugar uma hora após ter sido ordenada a evacuação. O prédio de 12 andares, que além de escritórios tinha também apartamentos residenciais. Os jornalistas da Associated Press confirmaram que o edifício ficou totalmente destruído e que toda a equipa estaria segura, mas em choque.
Com dupla cidadania, das Filipinas e dos EUA, Maria Ressa foi uma das Pessoas do Ano escolhidas pela Time, em 2018, numa capa dedicada aos jornalistas.
Em março, foi pedido aos jornalistas portugueses do canal de televisão de Macau que não divulgassem informações ou opiniões contrárias às políticas do governo central da China. Esta semana, a situação foi discutida em sede de comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, mas Portugal não deve intrometer-se.
Henrique Raposo condena a pressão que a China está a exercer sobre jornalistas portugueses em Macau e que já levou a uma vaga de demissões num canal de televisão.