Estudos serológicos servem para medir quantas pessoas tiveram contacto com o vírus. Especialistas dizem que não podem servir para decisões sobre terceira dose.
Presidentes da CNIS e das Misericórdias concordam com a decisão do Governo de não avançar com a vacinação obrigatória, porque tem havido poucas recusas e a situação pandémica nos lares está controlada.
Ministério da Solidariedade avança com testes nos lares, apesar das reservas do secretário de Estado da Saúde e do coordenador da “task force” para a vacinação.
De acordo com dados da task force da vacinação, citados pelo ministério, faltam ainda vacinar cerca de 2.100 funcionários de lares, cerca de 70% dos quais por se encontrarem a recuperar de infeção por Covid-19.
Objetivo do estudo é "aumentar o conhecimento científico" sobre a duração da imunidade da vacina nos idosos e nos funcionários, estando no plano de fundo a hipótese cada vez mais falada de uma terceira dose.
A associação do setor não defende, no entanto, a administração de uma terceira dose, argumentando que para já não há evidência científica que sustente a tomada dessa decisão.
Profissionais de saúde também deverão ser abrangidos pela medida. O objetivo é pôr cobro a mais surtos em lares, onde o número de contágios se multiplicou por oito em duas semanas.
Dezoito idosos vivem de forma completamente autónoma, com apoio de retaguarda, na Aldeia das Tipuanas, um projeto social e inclusivo da Associação “Os Pioneiros” de Mourisca do Vouga, concelho de Águeda. Em vésperas de se assinalar o primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, a Renascença foi conhecer um projeto diferente.