Fazem parte do grupo de 30% de jovens portugueses entre os 18 e os 39 anos que sairam de Portugal à procura de melhores condições financeiras. Ainda que à distância, têm uma palavra a dizer sobre as eleições que se aproximam.
Celebração marcada para 16 de fevereiro, na Alameda, vai ter coro, orquestra e apontamentos artísticos, como aconteceu na Jornada Mundial da Juventude. ”Dimensão da beleza não retira espiritualidade ao momento. É uma nova forma de o viver”, diz à Renascença João Clemente, da Pastoral Juvenil da diocese.
Com a crise política, PS caiu cinco pontos percentuais na intenção de voto de jovens entre os 18 e 34 anos, enquanto o PSD caiu três pontos nas sondagens nestas faixas etárias. O número de indecisos disparou e o Chega ultrapassou socialistas e sociais-democratas. Geração Z e parte dos "millenials" são quem decide o voto mais tarde e especialistas avisam: “Uma intenção não é um voto.”
Em ano de eleições europeias, fazemos o diagnóstico da relação das gerações mais novas com a Europa. Quatro europeístas - vindos da política, mas também da universidade - falam daquilo que os jovens sentem falta por parte de Bruxelas, da importância da literacia política nas escolas - e de reduzir a idade do voto para os 16 anos.
Médicos, juízes, técnicos sociais e investigadores reúnem-se esta sexta-feira na Universidade Católica, em Lisboa, para “repensar o sistema”, quando apenas 3,5% das crianças retiradas aos pais estão a ser acolhidas em famílias. Miguel Simões Correia, um dos organizadores do congresso, diz que não bastam leis boas, é preciso ter meios humanos e materiais para as fazer aplicar. E espera que o tema não seja esquecido pelos políticos na campanha eleitoral.
O coordenador do Observatório da Emigração diz que a emigração não tem de ser um problema em Portugal e que não há só razões económicas - a história e a cultura também ajudam a explicá-lo. Sobre a famosa "fuga de cérebros", Rui Pena Pires desvaloriza - "emigram mais jovens com formação superior, porque também há mais jovens a acabar a universidade.
A coordenadora disse que são "mais de 70 mil" portugueses que saem a cada ano, em todos os anos deste século e que "Portugal tem a taxa de emigração mais alta da Europa e uma das mais altas do mundo".
São jovens, alguns menores de idade, e garantem sentirem-se “bem acolhidos” no Chega. Chegaram a partido atraídos pelo discurso “disruptivo” e pela promessa de combate à corrupção.