João Gomes Cravinho defende que existem outras possibilidades já preparadas, em muito maior escala, para deixar entrar ajuda humanitária no território.
Chefe da diplomacia portuguesa encontra-se a esta hora com homologo israelita. Vai sinalizar a solidariedade portuguesa perante a brutalidade do ataque de 7 de outubro e, ao mesmo tempo, apelar ao respeito pelas populações civis.
João Gomes Cravinho e a homóloga da Eslovénia, Tanja Fajon, reúnem-se, esta sexta-feira. na região sul de Israel com o homólogo israelita, Eli Cohen, e serão recebidos, em Telavive, pelo Presidente israelita, Isaac Herzog.
Com o ministro dos Negócios Estrangeiros, também a chefe da diplomacia eslovena desloca-se, na sexta-feira e no sábado, a Israel, Palestina, Jordânia e Egito, para encontros com homólogos e de alto nível para "relançar a via diplomática" para a paz.
O ministro afirmou que "enquanto chovem as bombas é muito difícil haver progresso no sentido de um diálogo" e o acordo de hoje "é um primeiro momento sobre o qual se precisa agora construir para que haja condições para um diálogo".
João Gomes Cravinho recusou dar mais pormenores por haver "grande sensibilidade no diálogo com as autoridades" de Israel e Egito, os dois países de que depende a retirada de Gaza.
O número é avançado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, que informou que três portugueses morreram esta quarta-feira num bombardeamento no sul de Gaza. As vítimas são uma pessoa adulta e duas crianças.