Antigo líder comunista juntou-se à campanha em Évora. Jerónimo de Sousa considera que o partido continua a ser uma "força indispensável e insubstituível na sociedade portuguesa".
Reconhecendo o "dia muito especial" pelo aniversário do PCP, o antigo secretário-geral comunista evocou o legado do partido no combate à ditadura, ao notar que foi "o único que não capitulou" e "nem renunciou à luta"
O desfile da CDU em Lisboa atraiu hoje milhares de pessoas à Baixa, com o secretário-geral do PCP a destacar a grande mobilização e o crescimento até às eleições legislativas de dia 10.
O ex-líder comunista também afirmou na necessidade de "reavivar a memória do papel e das malfeitorias dos protagonistas da política de direita e os seus governos", PS e PSD, nas teses dos comunistas.
Para que serviu a conferência nacional do PCP deste fim de semana? Para mudar de líder, mas sobretudo, fazer um progressivo acerto de rota que melhore os resultados eleitorais do partido. É o regresso absoluto às ruas, à contestação social e ao namoro porta a porta, numa espécie de campanha eleitoral permanente
Antigo deputado comunista considera que as “circunstâncias mudaram”, mas “o partido não”. António Filipe aponta para a Geringonça como ponto alto da liderança de Jerónimo, e admite que vai ter saudades.
No último discurso de Jerónimo de Sousa como líder comunista ficaram os alertas sobre a maioria absoluta do PS "alcançada na base de uma operação de chantagem e mistificação". O ainda secretário-geral do PCP define ainda o caderno de encargos do sucessor: reforço do partido ou "a ligação e o trabalho com outros democratas e patriotas".