As forças israelitas intensificaram a sua ofensiva terrestre e aérea no norte de Gaza desde 6 de outubro, para impedir o reagrupamento dos combatentes do Hamas. Mais de 45.500 palestinianos foram mortos na campanha militar israelita de retaliação.
Segundo os militares israelitas, em 26 de novembro, foi abatido Rasem Jawda, comandante do Hamas, num ataque aéreo contra Jabalia, e Zahar Shahab e Ali Ramadan, milicianos que participaram nos ataques de 7 de outubro.
No final da operação da véspera, o exército israelita tinha declarado ter detido o diretor do estabelecimento, Hossam Abou Safiya, suspeito de ser militante do Hamas, bem como "mais de 240 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica".
Forças israelitas referem ainda que o diretor do estabelecimento, Hossam Abou Safiya, é “suspeito de ser um terrorista do Hamas”, tendo sido preso e levado para interrogatório.
Desde outubro, a ofensiva de Israel praticamente isolou as zonas de Jabaliya, Beit Hanoun e Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, e arrasou grande parte delas.
Alguns doentes foram levados para um local desconhecido, enquanto vários pacientes foram enviados para o hospital indonésio próximo, que foi desativado após um ataque israelita esta semana.
Na última semana, o campo de refugiados de Al-Mawasi viu três recém-nascidos morrerem devido às baixas temperaturas. O hospital Kamal Adwan, um dos três ainda a funcionar no norte de Gaza, foi alvo de ataques esta sexta-feira.
As sirenes antiaéreas soaram em vários pontos do centro de Israel "devido à possível queda de destroços da interceção", segundo as Forças de Defesa de Israel.