Socialistas levam redução do IRC para a reunião com o primeiro-ministro sobre Orçamento do Estado para 2025. Governo aberto a “concessões”, mas sem desvirtuar o diploma.
Montenegro aceita desafio de Pedro Nuno Santos para "rever" estratégia de redução do IRC, mas pede que PS "não simule a disponibilidade". É um "ato de fé", mas o primeiro-ministro acredita que pode repetir sucesso de 2014.
CDS-PP prepara-se para apresentar iniciativas para aumentar salários nas Forças Armadas e reforçar o estatuto dos ex-combatentes. Das jornadas parlamentares dos centristas desta semana poderá ainda sair uma proposta para impedir que empresas públicas como a Águas de Portugal entreguem dinheiro adicional ao Estado para abater a dívida.
No espaço semanal de opinião, na Renascença, Nuno Botelho aplaude o pacote de 60 medidas para relançar a economia que foi aprovado em Conselho de Ministros. O presidente da Associação Comercial do Porto acredita que irá fazer crescer as empresas e aumentar os salários.
Pedro Ginjeira do Nascimento, secretário-geral da Associação Business Roundtable Portugal (BRP), elogia vontade do atual Governo em colocar "a economia no centro" e defende que as contribuições para a Segurança Social devem ser repensadas. No programa Dúvidas Públicas da Renascença, o gestor mostra-se preocupado com uma eventual "guerra comercial" entre UE e China.
O líder do Chega pediu ao Governo liderado por Luís Montenegro que tome medidas sobre a tributação autónoma, os custos com as rendas ou a falta de liquidez.
"Começou-se pelas famílias, mas também disse que as empresas também tinham de recuperar porque foram penalizadas ao longo de muitos anos em Portugal", afirma Pedro Reis sobre o anunciado a "alívio fiscal".
O ex-dirigente do PS aponta críticas ao programa "Acelerar a Economia", apresentado esta quinta-feira pelo Governo, que contempla 60 medidas, entre as quais a redução gradual do IRC até 15% e a tributação mínima de 15% para grupos multinacionais e nacionais.
Programa conta com 60 medidas – algumas novas, originais do Executivo de Montenegro, mas outras nem tanto. Objetivo é dar um novo balanço aos cofres do Estado e folga aos das empresas.