A diretora-geral da CVP adiantou que o número de pessoas em situação de sem-abrigo apoiadas pela instituição aumentou 25% nos primeiros dois meses de 2024 em relação ao período homólogo do ano passado.
Um conjunto de pessoas excluídas do realojamento do Bairro da Jamaica quis impedir que os prédios fossem demolidos, interpondo uma providência cautelar. Mas o tribunal deu luz verde à câmara do Seixal e o lote 8 começa a desaparecer esta semana. "Dadi" teve direito a casa, mas as sobrinhas não.
Durante quase 40 anos, o Seixal conviveu com um bairro ilegal no coração da cidade. Prédios que não eram mais do que esqueletos de betão armado, cujos alicerces eram feitos de pobreza, insalubridade e crime. Em 2018, o Jamaica começou a vir abaixo. Pouco mais de seis anos depois do início do realojamento de quase 800 pessoas, a Renascença foi perceber se a prometida mudança de vida se concretizou. Pode uma casa digna abrigar um novo futuro?
Esta terça-feira decorreu o realojamento das últimas 23 famílias que moravam naquele bairro ilegal. O lote 8 começou a ser demolido. Viveram-se alguns momentos de tensão entre a polícia e moradores que foram excluídos do realojamento.
Eugénia Quaresma sublinha que são precisas "respostas estruturais para melhorar a situação da habitação para todos, não só para migrantes em situação de vulnerabilidade, mas para todos aqueles que precisam”.
Eugénia Quaresma sublinha que são precisas "respostas estruturais para melhorar a situação da habitação para todos, não só para migrantes em situação de vulnerabilidade, mas para todos aqueles que precisam”.
Autarquia pretende "promover a integração social da pessoa ou da família, pelo que as soluções habitacionais adotadas promovem a integração na comunidade".
Em visita ao centro de acolhimento do Beato, Mariana Mortágua lamenta que "habitação se transformou num negócio e em especulação e não um direito que tem que ser respeitado".