No programa desta semana, analisamos o uso que Portugal deu aos fundos europeus, debatendo as opções a tomar com o dinheiro que vai chegar. Serão mais de 45 mil milhões de euros a fundo perdido até ao final da década, conjugando o Plano de Recuperação e Resiliência e o Quadro Financeiro Plurianual. Com as lições do passado, como gastar este dinheiro no futuro? É o que vamos tentar perceber com a ajuda dos nossos convidados: os economistas Fernando Alexandre e José Tavares, num programa da Renascença em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos, com moderação de José Pedro Frazão.
Presidente do Tribunal de Contas assegurou hoje que o organismo vai estar "atento à boa execução" dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional.
Passagem de Portugal para a "lista amarela" do Reino Unido já levou a vários cancelamentos nos hotéis algarvios. Empresários querem saber para quando os fundos prometidos.
Para o PCP, "é fundamental que os fundos não sejam simplesmente gastos a ir às compras de bens ou serviços, e antes sejam aplicados numa política integrada que vise o desenvolvimento industrial", de modo a contribuir para a "reconstrução do aparelho produtivo" do país.
Manuel Caldeira Cabral defende mais apoios sociais para recuperar a economia, mas de forma equilibrada. Em entrevista à Renascença, o ex-ministro da Economia de António Costa alerta que setores como o Turismo vão precisar de "medidas prolongadas" e aponta limitações ao Plano de Recuperação e Resiliência.
Entrevistado pela Renascença, o social-democrata Joaquim Miranda Sarmento prevê que esta será uma “oportunidade perdida” para impulsionar a economia portuguesa.
O PRR prevê 36 reformas e 77 investimentos em várias áreas, como clima e digitalização, num total de perto de 14 mil milhões de euros de subvenções a fundo perdido.