Operação da Procuradoria Europeia apurou simulação de um circuito internacional de vendas, no qual eram comprados produtos alimentares e bebidas em Portugal, faturando a empresas de fachada sediadas em outros países da União Europeia, o que permitia não liquidar o IVA devido.
Na operação denominada "Ambrósia" foram executados 222 mandados de busca, em que se incluem 40 buscas domiciliárias, 46 não domiciliárias, quatro a escritórios de advogados e a 132 veículos. Além das 11 detenções foram também apreendidos 43 veículos e 120 mil euros em dinheiro.
O Ministério Público avançava que tinha sido "dado cumprimento a sete mandados de detenção", mas hoje a PJ afirma que foram detidas apenas seis pessoas.
Instituto de Gestão Financeira da Educação foi alvo de fraude no valor de 2,5 milhões de euros. Pedro Veiga recorda um caso em que a prudência de um empresário evitou uma transferência para um IBAN errado.
Antigos funcionários administrativos do grupo tornaram-se cuidadores do casal de donos e, alegadamente, ter-se-ão apropriado indevidamente de saldos bancários, imóveis urbanos e rurais e bens de luxo, como automóveis de centenas de milhares de euros e joias e participações societárias.
Dinheiro foi obtido através da prática ilícita conhecida como “CEO Fraud”. Segundo a polícia de investigação criminal, foram movimentados centenas de milhares de euros, com proveniência em bancos da Alemanha.