A UTAO avança que a despesa líquida em ativos financeiros do subsetor Estado consumiu 814 milhões de euros, mais 81 milhões de euros do que no período homólogo do ano anterior.
Na origem da polémica, que começou em 2018, está o SAF-T, um ficheiro que o Governo quer que as empresas enviem ao fisco. Contabilistas alegam que o documento reúne mais informação do que o necessário e chamam-lhe o “Big Brother fiscal”.
O saldo das contas públicas agravou-se em 3.148 milhões de euros até abril face ao mesmo período do ano passado, resultando num défice de 4.845 milhões de euros.
Este mecanismo temporário permite acumular o valor do IVA de uma despesa nos sectores da restauração, alojamento e cultura e descontar, mais tarde, esse saldo em compras nos mesmos setores.