Não é este aumento que vai resolver o problema da falta de médicos no SNS, mas sim "investir" na "capacidade de atração", afirma o bastonário da Ordem dos Médicos.
Direção Executiva do SNS alude a "casos pontuais. Dos 4.140 partos realizados, menos de 1,5% foram encaminhados para unidades convencionadas com o SNS sempre que esteve preenchida a capacidade instalada na região de Lisboa e Vale do Tejo, aquela que tem tido maior dificuldade em dar resposta à falta de médicos.
Segundo o Governo, a abertura de mais de 300 vagas possibilitará "uma maior equidade no acesso aos cuidados de saúde médicos, minimizando as assimetrias regionais que possam persistir, sobretudo em zonas mais periféricas ou de maior pressão demográfica".
Segundo o comunicado, os profissionais podem ser contratados de forma imediata pelo serviço público de saúde sem interrupções na atividade assistencial.
Este balanço não inclui as especialidades de saúde pública e de medicina geral e familiar, uma vez que estas duas especialidades têm um modelo de adesão automática ao novo regime.
O Ministério da Saúde já previa que muitos lugares ficassem vazios, uma vez que o número de vagas abertas é muito superior ao número de médicos que concluíram a especialidade.